Para Jorge Guilherme, parceiro protagonista.
Inesperadamente,
quase do nada,
em fim de noite,
quase do nada,
em fim de noite,
como objeto não identificado,
viabiliza-se um sonho.
viabiliza-se um sonho.
Quem ousaria dizer não para Paris?
Eu... jamais.
Eu... jamais.
Ao constatar,
na lista dos participantes,
na lista dos participantes,
a presença amigável
de Jorge Guilherme,
de Jorge Guilherme,
além de redobrar-se
minha esfuziante alegria,
minha esfuziante alegria,
veio-me na cabeça:
- é lá que vamos brindar,
- é lá que vamos brindar,
comemorar os trinta anos
em que mantivemos,
em que mantivemos,
com alegria,
a sociedade na Casa do Parafuso.
a sociedade na Casa do Parafuso.
Já em Paris,
deslumbrados evidentemente,
deslumbrados evidentemente,
brindamos muito,
em diversas oportunidades.
em diversas oportunidades.
A mais solene,
certamente com champanhe,
certamente com champanhe,
na tradicional atração turística:
o Moulin Rouge.
o Moulin Rouge.
Certo dia,
em mesa de calçada
de creperias,
em mesa de calçada
de creperias,
costume parisiense
que não poderíamos
deixar de conhecer,
que não poderíamos
deixar de conhecer,
Jorge Guilherme
falou mais uma vez:
“Vamos brindar”
falou mais uma vez:
“Vamos brindar”
Peguei meu copo,
pronto para bater com o dele.
pronto para bater com o dele.
Para surpresa minha, Jorge, sorrindo,
levantou-se, passou o copo dele para a Bete
levantou-se, passou o copo dele para a Bete
e de máquina fotográfica em punho
deu a ordem:
deu a ordem:
“Hoje já não mais
pela Casa do Parafuso.
pela Casa do Parafuso.
Brindem vocês
a bela parceria que criaram,
a bela parceria que criaram,
aos filhos e netos que geraram,
ao amor que exalam,
ao carinho franqueado
com que se dão”.
ao amor que exalam,
ao carinho franqueado
com que se dão”.
Pensei:
Jorge Guilherme talvez não saiba,
mas é poeta!
Jorge Guilherme talvez não saiba,
mas é poeta!
Paris é uma eterna festa!
ResponderExcluir