Para o amigo Antônio Florêncio de Queiróz Júnior,
sinônimo de solicitude, de mansuetude, antítese da
personagem retratada no poema "EGO"
Enclausurado
em suas ausências
de senso e cultura,
vê, em tudo o que
não é reflexo,
linhas tortas,
discrepâncias,
anomalias.
Queixo semi ereto,
olhar que se reputa,
eterno sorriso esboçado,
parece entender
nossa pequenice,
acatar
nossa incivilidade.
Olha para o umbigo
deificado,
apieda-se de todos nós
e, magnânimo,
acredito,
acho até que nos
perdoa.