Para Maria Célia Carvalho Milagre Marques
O Carvalho não aparece em seu nome.
O olhe que não é pouca coisa.
São mais de seiscentas espécies.
Não teria sobrado uma,
entre as "caducas", e as
"perenes"
para enfeitar ainda mais o
Maria Célia Marques?
A perpetuação se dá
por " bolota" germinada,
que não é “caduca” nem “perene”.
Não vai aos extremos,
fica no meio; "semi caduca"
o que é vantagem grande.
Com diversos centenários,
Sempre prestigia nosso Brasil,
indo do esverdeado
até o amarelado.
Quando, como “bolota” cai,
fantasia novos carvalhais,
tentativa desesperadora
de compensar a ganância
da engenharia naval.
Abandonando minha prolixidade,
voltando ao fio da meada,
desfaça a minha interrogação
enquanto a espécie
não entra em extinção.
Qual a razão da ausência,
(não vale falar em Milagres)
do Carvalho em sua nomeação?
Quando duas familias importantes em nossa cidade se uniram, a Carvalho e a Milagres, entre outras coisas, deram origem a nossa querida Celinha que, no decorreer da vida, além de nos abandonar, não sabe onde deixou o Carvalho e o Milagres. O poema "CARVALHO", quase uma brincadeira, cobra-lhe as perdas.
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