Para o amigo Antônio Florêncio de Queiróz Júnior,
sinônimo de solicitude, de mansuetude, antítese da
personagem retratada no poema "EGO"
Enclausurado
em suas ausências
de senso e cultura,
vê, em tudo o que
não é reflexo,
linhas tortas,
discrepâncias,
anomalias.
Queixo semi ereto,
olhar que se reputa,
eterno sorriso esboçado,
parece entender
nossa pequenice,
acatar
nossa incivilidade.
Olha para o umbigo
deificado,
apieda-se de todos nós
e, magnânimo,
acredito,
acho até que nos
perdoa.
O "EGO", no "arroz com feijão" é o responsável por permitir que nossos desejos, sempre infinitos e infindáveis,levem em consideração o nosso semelhante. É meio "inconsciente" e, em meu pensar, supera, em importância, o bolso como a parte mais sensível do ser humano. O poema "EGO" foi o texto mais difícil que redigi.
ResponderExcluirShirley G. Viana - "Será que perdoa? Não creio! Só os humildes conhecem o perdão. Estes, que "se acham, que se entendem como 'o cara' ", do alto de sua "superioridade", no máximo, nos concede o beneplácito da existência. É assim que os "seres superiores" se relacionam com os "reles mortais". Seu poema, Orlando Pimentel, desnuda a alma dos prepotentes, nos mostra a face da prepotência. Excelente, como sempre!"
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