A aflição que tanto
o angustiava,
de repente,
desapareceu.
Sentiu-se leve.
A sensação,
finalmente,
era boa.
Tão boa!
Ouviu, ainda longe,
uma voz,
um chamamento:
-“Pai...papai”.
Estaria sonhando?
Forçou a atenção,
procurando o entendimento
Em um átimo,
tudo ficou claro:
Era sua filha
que se aproximava.
Vinha flutuando.
Tentou levantar-se.
Viu que, agora,
era fácil;
estava levitando.
Abriu os braços
para Gabi que,
felicidade nos olhos,
vinha sorrindo.
Era o dia das crianças e
Jorge Aníbal de Andrade
havia se “encantado”.
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