Entro
na água morna da piscina do Tênis,
reconciliando relação interrompida há trinta anos.
Ninguém...só
eu na piscina de água cristalina.
Deixo-me
flutuar, corpo quase todo submerso.
Acima
da água, só parte do pescoço e a face.
Olhos fechados, não mais um simples homem,
agora, alguma coisa inexplicável e em êxtase.
Lentamente abro os olhos
e me deslumbro, apequenado,
com a imensidão do céu azul,
com o branco das nuvens,
o dourado do sol.
e me deslumbro, apequenado,
com a imensidão do céu azul,
com o branco das nuvens,
o dourado do sol.
Já
não apenas flutuo...levito...
levanto voo....
afasto-me da Terra,
afasto-me da Terra,
perdido em delírios
na imensidão cósmica,
na imensidão cósmica,
transmutado
em imaginário aquastronauta.
em imaginário aquastronauta.