Entro
na água morna da piscina do Tênis,
reconciliando relação interrompida há trinta anos.
Ninguém...só
eu na piscina de água cristalina.
Deixo-me
flutuar, corpo quase todo submerso.
Acima
da água, só parte do pescoço e a face.
Olhos fechados, não mais um simples homem,
agora, alguma coisa inexplicável e em êxtase.
Lentamente abro os olhos
e me deslumbro, apequenado,
com a imensidão do céu azul,
com o branco das nuvens,
o dourado do sol.
e me deslumbro, apequenado,
com a imensidão do céu azul,
com o branco das nuvens,
o dourado do sol.
Já
não apenas flutuo...levito...
levanto voo....
afasto-me da Terra,
afasto-me da Terra,
perdido em delírios
na imensidão cósmica,
na imensidão cósmica,
transmutado
em imaginário aquastronauta.
em imaginário aquastronauta.
Maria Celia Marques escreveu: -" Navegamos. Voamos. Elevamo-nos da Terra. Não é uma perdição. É mesmo um delírio. Transmutamos quando a imaginação nos possui. Que delícia esta viagem boiando."
ResponderExcluirnESTOR pASSOS ESCREVEU: -"Tenho certeza que VC não flutuou sobre as água da piscina do BTC.
ResponderExcluirFlutuou sobre o tempo que se foi e levou todo um encanto de uma época inesquecível!
Parabéns, Orlando, pelo poema e por ME proporcionar uma recordação tão bela!
O BTC nos proporcionou muita alegria, são agradáveis recordações que embalaram nosso berço juvenil. nas águas do BTC navegamos nos sonhos e fantasias...
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