sábado, 14 de março de 2015

A PISCINA DO BTC




Entro na água morna da piscina do Tênis,
reconciliando relação interrompida há trinta anos.

Ninguém...só eu na piscina de água cristalina.

Deixo-me flutuar, corpo quase todo submerso.
Acima da água, só parte do pescoço e a face.

Olhos fechados, não mais um simples homem,
agora, alguma coisa inexplicável e em êxtase.

Lentamente abro os olhos 
e me deslumbro, apequenado, 
com a imensidão do céu azul, 
com o branco das nuvens, 
o dourado do sol.

Já não apenas flutuo...levito...
levanto voo....
afasto-me da Terra,
perdido em delírios 
na imensidão cósmica,
transmutado 
em imaginário aquastronauta.

3 comentários:

  1. Maria Celia Marques escreveu: -" Navegamos. Voamos. Elevamo-nos da Terra. Não é uma perdição. É mesmo um delírio. Transmutamos quando a imaginação nos possui. Que delícia esta viagem boiando."

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  2. nESTOR pASSOS ESCREVEU: -"Tenho certeza que VC não flutuou sobre as água da piscina do BTC.
    Flutuou sobre o tempo que se foi e levou todo um encanto de uma época inesquecível!
    Parabéns, Orlando, pelo poema e por ME proporcionar uma recordação tão bela!

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  3. O BTC nos proporcionou muita alegria, são agradáveis recordações que embalaram nosso berço juvenil. nas águas do BTC navegamos nos sonhos e fantasias...

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