Para a escritora Natália Nami.
A pluralidade
de Minas,
sorvedouro
do Brasil,
me desatinou.
Aberta a porteira,
a magia se apresentou.
Trocam-se os nomes,
a paisagem continua igual;
Tiradentes,
Ouro Preto,
Mariana.
Êta “mundão” sem cabresto,
salve trindade imortal:
O Rosa, “inventador” de prosa,
imortalizou-se para morrer.
Drummond refugou o fardão,
mas não "escapou" de Itabira.
Joaquim José da Silva Xavier
é o morto mais vivo do Brasil.
Viver (em Minas) é perigoso.