segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

POETA







O risco maior 
que corre o poeta
é soltar, 
de não poder conter,
o bicho escondido, 
retido, 
no âmago de todos nós.

O privilégio maior 
é poder soltar,
de não querer conter,
de não precisar calar,
o bicho encravado
no peito de todos nós.



2 comentários:

  1. Não há moeda com uma única face. Jogada, hora será "cara", ora será "coroa".

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  2. O Herman Jankivitz Júnior disse que matei a cobra e mostrei o pau. Contestei. Validade só mostrando a cobra morta. Dizem que os poetas vivem com a "musa" na cabeça. No meu caso a foto não deixa nenhuma dúvida.

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