com estranheza,
meu pai alheio
aos festejos
carnavalescos.
aos festejos
carnavalescos.
Na “terça gorda”,
em especial,
Vontade irrefreável,
mas contida,
mas contida,
de dizer-lhe:
- Vamos lá, pai.
É o último dia!
É o último dia!
Amanhã não tem mais.
Cinquenta e cinco anos depois,
recostado na cama,
assisto TV.
Carolina, neta,
bate na porta perguntando:
- Vô?
Entra Carol, respondo.
Fantasiada de "Roberta",
abre a porta, sorri e fala:
- O Vô... Vamos.
É o último dia.
É o último dia.
Por favor!
Você vai adorar.
Você vai adorar.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs ciclos se repetem e as lembranças são velhas companheiras.
ResponderExcluir