ainda na esquina, a gritar:
“Vi...ni...ci...nho”!
"Vi...ni...ci...nho"!
O entendimento é difícil
embora as coisas se encaixem.
O leme do barco se perdeu!
O certo, a ausência
contundente
nos que nos cerca, no que ele
fez.
Meu sorriso é forçado, doído.
Sou um vazio infinito, inércia,
entrega, desolação.
O berço fala mais alto.
O exemplo da luta não pode
ser vão.
Nas veias o mesmo sangue que
corre
Sacode o espírito, devolve a
razão.
Quis Deus que eu tivesse seu
nome,
que eu me faça digno dele, então.
Nem eu me esqueci daquele vozeirão. Daquela figura marcante que se destacava entre as pessoas no calçadão. Tampouco a postura solta, o olhar perspicaz, a conversa inteligente e o sorriso de pai. Usava sempre um terno de linho com jeito amassado, o que era elegante e combinava com seu jeito despojado. Eu e meu pai costumávamos tomar café com ele na “esquina do pecado”. Seu orgulho por ele tem razão.
ResponderExcluirA perda é sempre muito difícil e a saudade sempre dói.
ResponderExcluirDr. Pimentel foi um homem à frente do seu tempo, reconhecido pelo brilho de sua cultura como educador, advogado e cidadão atuante.
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