No início da noite,
uma senhora,
mãe de amigo
aflita me falou:
- “Não consigo encontrar
o caminho de casa.”
Insinuei desimportância:
Vamos juntos!
Trinta metros depois,
ainda a interrogação.
Mais seis passos
fiz a provocação;
aquele prédio ali...
não é o seu?
A alegria aflorou-lhe ao rosto.
-“É...é a minha casa ”.
Depois, a quase súplica :
-“Não conte para o meu filho”.
Emociona. É uma cena muito doída. Como pode nosso cérebro ir derretendo assim? Meu coração está apertado.
ResponderExcluirA outra opção, "A Indesejável de todos nós" do Manuel Bandeira é pior.
ExcluirO tempo é inexorável!
ResponderExcluirDona Zezé educadora sensível, mãe extremosa... Sempre preocupada com os filhos.
Trabalhei com ela no Coronel Camisão e posso afirmar o que todos conhecem:
“Junto de um grande homem, existe sempre uma grande mulher”.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirCaríssima Gilda.A bem da verdade preciso dizer-lhe que a personagem do poema "MÃE E ALZHEIMER" não é a minha mãe. Dona Zezé, aos noventa e um anos está relativamente bem não sofre de ALZHEIMER.Fica o agradecimento pelas palavras tão carinhosas com as quais retratou minha mãe e, indiretamente o meu saudoso pai.
ResponderExcluirDea Lucia Amaral - "Não consigo deixar um comentário no Blog !!!! Sou burrinha !!!! Sabe, prefiro imaginar que o cérebro cansou e desligou....uma maneira suave de aceitação da doença. Minha sogra morreu assim e tenho uma amiga muito querida já em fase bem avançada!!! Enfim não sabemos o que a vida nos reserva !!!!
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