Parecia que as coisas,
em seus indevidos lugares,
seguiriam;
nem calmas nem turbulentas,
mas que o dia anoiteceria
e a noite madrugaria
sem maiores incidentes,
sem maiores incidentes,
até que o celular tocou.
Foi direta,
não queria possibilitar
nenhuma argumentação:
- “Acabou...é pensado.
Não quero mais.”
não queria possibilitar
nenhuma argumentação:
- “Acabou...é pensado.
Não quero mais.”
Desacautelado tentou o confronto.
Impávida, foi incisiva:
- “Vai doer, mas vai passar.”
Desligando o celular,
considerou que o desligou.
Algum tempo depois,
diante da insistência
das ligações que não atendia,
a última mensagem:
diante da insistência
das ligações que não atendia,
a última mensagem:
- “Sinto muito.
Às vezes acontece...
acabou”.
Adoro as entrelinhas e a conclusão inusitada!
ResponderExcluirÉ um estilo pleno, mas leve. Parabéns!
Grato Bete Nunes. Penso por aí, também.
ResponderExcluirMuito bom. Nas nuances das entre linhas o texto diz sem realmente mostrar.
ResponderExcluirGrato Maria Célia. Só hoje dominei a técnica de responder.Tenha uma ótima Páscoa.
ResponderExcluirPois é..às vezes tem de acabar..Por que né???Orlando como sempre...."no alvo..."Boa Páscoa Amigo!
ResponderExcluirGrato Shellah Avellar. Boa Páscoa para você e filha.
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