segunda-feira, 13 de maio de 2013

DÉJÀ VU






Em Paris,
sabe Deus a razão,
acordei correlacionando
os meus quinze anos,
quando beatificado
levitava com a maior desfaçatez,
com a proximidade dos setenta,
que desobriga
das angústias do protagonismo,
permite a acomodação.

  Dissidente, 
me faço espectador, 
como se estivesse 
na poltrona de um cinema 
e  vivencio,
em inúmeras reprises, 
aplaudido de pé,
o mais emocionante filme 
a que já vi;
a retrospectiva da 
minha própria vida

3 comentários:

  1. Vania Neves - " E o bom deste filme e podermos repeti-ló sempre que quisermos. Quanto mais lembramos melhor ele fica. Ainda bem que temos tantas coisas felizes para lembrar

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  2. Elizabeth Borges Morais - "Eu tb Orlando Pimentel!.Comigo não tem tristeza por lembrar de coisas vividas e pesssoas conhecidas.Foi tudo tão bom!!!Mesmo o que não agradou, no fim, foi bom!!!!"

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  3. Ana Maria Gussen Ferreira -"Isso quer comprovar , que valeu , que foram experiências que acrescentaram e marcaram amorosamente naquele universo, naquele tempo e que massageia o coração sempre que são lembradas ..eu tbém tenho minhas doces lembranças ...sem saudosismo , só gratidão por ter tido tantas coisas boas para ser relembradas .!"

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