Itabira marcou,
a ferro quente, em brasa,
o seu poeta e
salpicou pó de ferro,
em todos nós.
em todos nós.
Doidice!
Pode doer uma fotografia
emoldurada e pregada na parede?
É que a parede não é parede.
A parede é o peito do poeta
onde o prego manteve o quadro,
tatuagem indelével,
mal dissimulada.
A relação de Drummond com Itabira, sua cidade natal, para alguns, é uma relação conflituosa. A favor da interpretação, o fato do poeta nunca ter voltado a Itabira. Para os que esposam a tese, “a fotografia que dói” não é saudade, é ressentimento. Caipira, como Drummond, e como fazia o mestre, deixo meu parecer sobre o assunto em forma de poesia, que dedico a Herman Jankovitz Junior.
ResponderExcluirMaria Alice De Toledo Gaspar escreveu: -"Que beleza!..."A parede é
ResponderExcluiro peito do poeta
onde o prego
manteve o quadro,
tatuagem indelével,
mal dissimulada." Amei!