Para Ronaldo Ayres
Em Lisboa, ao lado do
Em Lisboa, ao lado do
“Monumento dos Descobrimentos”,
tomamos algumas (muitas) taças de chope.
Ronaldo Ayres,
olhar perdido no Rio Tejo,
influenciado pela história tão presente,
sem afirmar, sem interrogar
e sem nem ao menos me olhar,
falou, penso, que para si mesmo:
- “Talvez seja Pedro Alvares Cabral
o maior herói do Brasil".
Dito isso, silenciou,
Dito isso, silenciou,
virou-se para mim
como quem quer um posicionamento.
Disse-lhe:
Por aqui passou Pedro Alvares Cabral.
Passaram, também,
Passaram, também,
trezentos anos depois,
Dom João, sua corte,
os tesouros e a cultura portuguesa
para irem redescobrir o Brasil.
Interrompeu-me:
Interrompeu-me:
Você quer me dizer que Dom João
é o maior vulto da história do Brasil?
sorvi mais um gole do chope e disse:
Dom João é o terceiro.
O segundo é Pedro Alvares Cabral.
O segundo é Pedro Alvares Cabral.
O primeiro, o herói maior,
o grande
vulto da história do Brasil,
nunca colocou
os pés em nossa terra.
Falo do grande Bonaparte.
Napoleão Bonaparte que em 1807,
tocou Dom João para o Brasil.
Ronaldo, com o sorriso que denuncia
o momento mais mágico do ser humano,
a semiembriaguez, decretou:
“Você é mesmo o maior.
Vou pedir mais uma chope e
brindar a Napoleão Bonaparte”.
brindar a Napoleão Bonaparte”.
O poema foi escrito, na semana passada, em Lisboa com, mais uma vez, a ajuda do meu amigo Ronaldo Ayres. Penso até que este possa ser considerado um poema a quatro mãos. Para ler o poema "O MAIOR VULTO DO BRASIL OU CONVERSA DE BEBUM?" é preciso clicar no endereço abaixo:
ResponderExcluirEste poema nasceu e cresceu dentro da mente do poeta. Eu tive o privilégio de presenciar!!!
ResponderExcluirEsta foi a melhor conclusão que chegamos na mesa de um bar na bela receptiva Lisboa!
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