Para o amigo e mestre Henrique Nora
A teoria da relatividade
esteve presente todo o tempo.
Antecipou a viagem.
Queria a certeza de que
chegaria na hora certa.
Não chegou.
O cinto de segurança
estava afivelado,
o "air bag" abriu.
Não protegeram.
A presença do neurocirurgião
no atendimento de emergência,
no atendimento de emergência,
o êxito na remoção para outro hospital,
não impediram
que quase anoitecendo,
o telefone tocasse para,
com delicadeza,
informar que o
Henriquinho
havia se encantado.
Era o que se previa.
Questão, apenas, de tempo:
uma hora,
um dia,
uma semana.
Volta-se a relatividade
ou ao Rauzito;
"o melhor pode ser o pior".
Doído
é a impotência
diante do fato,
o convívio
com a saudade:
um mês,
um ano,
uma vida.
Em meu celular,
seu número vai ficar,
embora saiba,
profundamente irritado
e tristíssimo, que,
também,
não vai adiantar nada.
Perdemos o mais barrense entre os barrenses. Henriquinho encantou-se.
ResponderExcluirMerecida e comovente homenagem.Era um homem íntegro e generoso.Deu-me muito apoio no Conselho Tutelar.Grande parceiro nas causas sociais.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirLinda e pertinente homenagem ao meu querido Tio Henrique, irmão de minha mãe. Obrigada mesmo.
Um abraço,
A beleza da homenagem prova a grandeza do homenageado.
ResponderExcluirMeu amigo, conselheiro e "padrinho" fará muita falta.
Roberto Monzo